O tie dye teve um crescimento exponencial em 2020, mas desde então, os questionamentos sobre a importância de continuar a incluir a estampa nas coleções surgiram.
Como o tie dye se tornou pauta durante meses, a impressão é de que a estampa possa estar saturada e que o mercado não a quer mais; mas ao contrário do que se pensa, o tie dye, ou seus efeitos, aparecem em novos formatos, em detalhes sutis, apenas lembrando do modelo original que gerou tanto sucesso.
Isso acontece porque a estampa criou um laço afetivo com os consumidores, que se acostumaram com ela. Por isso, se utilizar de alguns efeitos, de forma repaginada, pode ser um caminho interessante. Confira algumas soluções:
O ombré aparece bem inovador, criando efeito de sombra sobre estampas rotativas, como xadrez e listras, o que transmite um visual sombrio leve, com o tom dark. Se a sua marca apostar no mix de cores para compor o ombré, o sentimento de euforia para o Inverno 22 será acionado e é uma alternativa que combina com as jaquetas.
Bem marcado e com efeito corrosivo, o acid dye traz o sentimento de tensão e revolução para a coleção, se encaixando perfeitamente para o masculino. Com o fundo escuro, opte por trazer o efeito em cores marcantes, próximas do neon, como o Wasabi (TCX 13-0645).
A estampa splatter é o encontro do tie dye com os respingos de tinta. A peça da Balenciaga é um exemplo de como funciona essa junção, transmitindo um visual bem handmade e orgânico, como se as manchas não fossem propositais. Essa estampa é ideal para conjuntos de blusão e t-shirts, principalmente se conectada a outras estampas rotativas e letterings.
O tie dye ainda pode e deve ser muito explorado para o Inverno 22, alterando as suas formas e adicionando novos contrastes para torná-la renovada. E você, já pensou em qual delas vai utilizar pra desenvolver a sua coleção?